segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o silêncio das coisas belas


Posso ser eu a felicidade
que tanto anseio,
a luz que falta me faz
e não enxergo.
Posso ser eu o caminho
que caminho sem saber onde,
mas certa de que encontrarei porto de abrigo
nos braços que me esperam.
Posso ser eu a esperança
que tantas vezes perco
e impede de me encontrar.
Posso ser eu um novo dia
e a manhã que tanto espero
e então apreciar a beleza
daquilo que me diz
o silêncio das coisas belas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quando o sol nasceu

fizemos planos
trocámos de roupa
e de corpo também
sem enganos
quando o sol nasceu
e se fez dia na alma de alguém
como as horas que voam com o tempo
viajamos nós perdidos no vento
que ao de leve nos toca
e nos lembra de acordar