Porquê, Clara? Por que é que tu és assim?
Essa dor que sentes não tem propósito!
Pára! Olha! E diz 'Basta!'. Reduzes-te tanto sem motivo aparente, para no fim não haver reconhecimento. E cais.
Não faças isso! Não faças isso por muito que te custe.
Pára. Já olhaste para ti? Olha. Vê.
Vês como és bela?! Tens coração e sentimentos. Se há alguém que te não sente, não guardes rancor; sorri-lhes! Não sofras sem razão. Sê tu!
Respira fundo, como tantas vezes dizes àqueles outros para fazer. Respira. Sente-te livre!
Como escreveste, um dia, queres ver para além das aparências. Vê o mundo com o coração. Cativa e deixa-te cativar. Perde (GANHA!) o tempo que for preciso com o que for preciso. Deixa que o vento te sopre nos olhos e te devolva o brilho há muito perdido. Não tenhas receio que as linhas nem sempre pareçam uma flor. Sê como a flor que irradia beleza e perfume. Brilha, brilha (sempre) como o pirilampo, mesmo pequenina.
Sê tu! Sempre.
22 de Janeiro de 2009