terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A propósito do Natal


NATAL...
Já não sei o que é!
Uma azáfama em busca dos melhores presentes, uma paisagem de luz e cor pintada pela mão do Homem, um entorpeço nos centros comerciais, uma campanha de solidariedade de ocasião, ...
Já não sei o que é!
Escrever um postal e enviar para os amigos, até mesmo para aqueles que vivem na casa ao lado, fazer com dedicação o pinheiro e colocar a Estrela no topo, construir o presépio, reunir a família em torno da lareira e ouvir músicas da quadra, ir à missa do galo e beijar o menino no dia do Seu nascimento,...
Era tão mais bonito quando éramos crianças, quando íamos para a cama no final da ceia para de manhã cedo ver o que 'o menino Jesus deixara no sapatinho'.
ERA NATAL!
O que é feito de tudo isto?
Que o menino Jesus da nossa criança (re)nasça no coração de cada um de nós, tornando-nos mais meninos, no Novo Ano que vem.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Rascunhos a Lápis VI


'As nubes fogem de ti porque tu brilhas como o Sol!'
As palavras que mais doem são, precisamente, aquelas que não são ditas. E ficam a saudade e as perguntas constantes.
Serão poucas as vezes, as vezes que pensares que penso em ti.
Quase um trocadilho, no entanto, a realidade em que vivo.
Vou vivendo... espero que venhas aquando o amanhecer.
Observo a cor preta a ficar entranhada no papel. Uma vez disseram-me que desenho as letras. Quem me dera desenhar estas palavras dentro de ti. No teu coração. Em tinta 'eternopermanente'.
Odiar-te? NUNCA! Se estou a viver e a passar por tudo isto é por que assim tem de ser.
Amo-te. É pouco!
Nunca é inútil dizer aquelas típicas frases - 'Não estás aqui, mas estás sempre comigo!'.
'Posso dizer-te que és especial?'. Lembraste?
Desculpa os meus medos. Perdi-te por eles.
Se um dia tive medo de sentir saudades do tempo, hoje tenho medo deste. Não pára, nunca. Recuar, seria o ideal. Mas é impossível.
Todos falam de Natal. Cantam músicas desta quadra, pensam em prendas,... Eu limito-me a pensar no teu regresso que, cada vez, parece mais distante.
Às vezes penso que é impossível que (me) tenhas esquecido. Tu não és assim. Sempre julgaste o contrário, mas eu conheço-te bem, como ninguém. Conheço-te pelo olhar e, até pela maneira como (me) escrevias.
Estas palavras, mais do que sentidas e choradas, são para ti que sabes quem és, mas que procuras por ti.
Sei que passas aqui. Eu sinto-te.
Amor. É pouco.

CM * 18 de Dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Rascunhos a Lápis V


(…)
Os dias vão passando e eu pergunto-me constantemente, qual será o sentido de tudo isto. Por outro lado, pergunto-me, ainda, se tudo isto fará algum sentido.
Mas… e o que é ‘tudo isto’?
O meu eu, o meu caminho, os outros, … ou melhor: ‘Quem sou eu? Para onde vou afinal? Que influencia têm os outros na minha vida? Quem são os outros? E TU? Por onde andas? Há muito que não Te sinto… aqui!

A cada instante que corre num pestanejar, surge outra e outra pergunta. Vejo-me como uma criança na idade dos ‘Porquês’. Não, não encaro isto como uma crise, talvez como uma revolta; mas não me sinto doida, até porque no fundo sei que tudo isto faz parte, só que… sinto-me tão ‘diferente’ (ou sem aspas) dos outros!

A Clara se um dia não sorri, ou responde torto, ou…, ou…, ou… anda ‘com a mania’.
A Clara tem de sorrir para os outros, mesmo que esteja triste.
A Clara tem de ouvir os outros, mesmo que precise de ser ouvida, também.
A Clara tem de falar (bem) para os outros, mesmo que lhe apeteça estar em silêncio.
A Clara tem de…

E os outros têm de… o quê?

E uma vez mais; a Clara tem de saber perdoar os outros e sorrir-lhes.

Clara, do latim: ilustre, brilhante.
‘Sê como o pirilampo: mesmo pequenina brilha sempre.’.
Sinto-me como o pirilampo. Pequenina. Por dentro. Não brilhante.
CM * 7 de Dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Rascunhos a Lápis IV


Quantas as vezes eu falo e ninguém ouve a minha voz.
Quantas as vezes eu sinto e ninguém me sente.
Quantas as vezes eu respiro e toda a gente me sufoca.
Quantas as vezes eu olho e toda a gente me cega.
Quantas as vezes eu ouço e toda a gente me não ouve.
Quantas vezes...
Tudo isto dói... Tudo isto eu sinto.

'Haverá algo de mais grandioso do que ser pessoa entre a multidão?', FPessoa

Não me sinto pessoa. Não me sinto grande.
Não me sinto... tantas vezes!


4 de Dezembro 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rascunhos a Lápis III



Tenho medo do tempo. Tenho medo de tudo o que este me possa trazer. É certo que, não sei o dia de amanhã; ninguém sabe e eu não sou excepção.
Para além do frio gelado do Inverno, estre frio sentimental consome-me.
Tenho frio.
Deixei de ouvir-te. Aquece-me com as tuas palavras, com o teu cheiro, com o teu toque, com o teu respirar, ...
Aquece-me. Tenho frio.
(...)
As fobias e as baixas temperaturas enfraquecem-me a alma. Sinto que os meus sentidos deixaram de sentir. O meu coração não sente.
Volta. Faz-me acreditar.
De novo...


(...)


CM * 2 de Dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CMSM


'Amo-te tal como és! Mas amo-te demasiado para te deixar como estás..'



Love show - Skye

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Rascunhos a Lápis II


Escrevo agora numa página em branco, não porque a minha vida esteja a ser um virar de página, mas sim porque necessito de preenchê-la.
Sinto-me frágil e não é por isso que alguém se sente frágil comigo e me põe um braço no ombro; não é por isso que me estende a mão e corre comigo para além da meta; ...
No entanto, é por isso e por mais alguma coisa que tento preencher, mesmo sozinha, esta página em branco.
(...)
Palavras. Meras Palavras. Palavras vãs.
E a página continua em branco.



CM * 23 de Janeiro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Rascunhos a Lápis I


E pronto!

Fiquei, novamente, sozinha com o meu pequeno bloco e com o meu lápis de carvão.

Gosto de escrever assim. Acho bonito este tom de cor na folha branca. Para mim, dá um toque ainda mais especial às palavras; às minhas simples palavras.

Agora, ao final da tarde, tenho o Sol mesmo à minha frente.

Um Sol quente que me deixa sonolenta. No entanto, depois de um dia exaustivo, sabe bem saborear este calor envolvente. Aqui, sentada no chão e recostada no muro, ouço os outros conversarem...

(...)

Procuro a perfeição... Porém, uma busca que se torna infindável e , por consequência, incansável...

Procuro-a-a, não me cansarei...

(...)


CM * 10 de Outubro de 2007

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sei que ...


Sei que vivo num mundo onde tanto acontece o bem, como acontece o mal. Um mundo onde existe guerra, onde morrem criancinhas, onde há ódio e traição entre os homens. Um mundo onde perdemos as pessoas que amamos e a dor, por vezes, torna-se insuportável. Coisas que acontecem e muitas vezes colocam a nossa fé em dúvida, onde a nossa confiança é abalada. Coisas que nos fazem mudar e nos tornam seres desconfiados, temerosos, fechados. É este o mundo onde vivemos, sim!
Porém, sei que no meio disto tudo há esperança.
Sei que, no meio deste meio mundo, Ele está presente e não distante.
Sei que, Ele não é o causador de tudo isto; pelo contrário, é a fonte onde podemos encontrar a força para puder enfrentar.
Sei que, ao nos voltarmos para Ele, aquilo que parece ser o fim, se transforma num recomeçar.
Sei que, às experiências Ele as torna em vitórias.
Sei que, para a dor Ele é a cura.
Sei que, podemos confiar nEle, porque se a vida for vivida sem confiança, lançamo-nos num poço sem fundo, num imenso desespero.
(...)
Uns tantos 'Sei que..' e.. Será que sei mesmo?



CM * 2007

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

É difícil...


Tentei escutar, mas só conseguia ouvir o silêncio profundo da noite. É nesta altura do dia que consigo sentir-me em Paz. Sabe bem ouvir o silêncio.
Embora esteja escuro, fecho os olhos e, ao contrário do que eu imaginava, tudo se ilumina. Vejo-Te.
À minha volta tudo pára e, por breves instantes, tudo parece fazer sentido. Mas se abro os olhos... volto a ver escuridão.
O silêncio permanece.
Porém, nesses escassos segundos de certeza da Tua presença, peço-Te que não deixes que a minha mão escorregue da Tua.
É difícil seguir-Te.
É difícil, porque seguir-Te implica saber amar como amas-Te, sonhar como sonhas-Te, sentir como sentis-Te, rezar como rezas-Te, sorrir como sorris-Te.. dar a vida por amor como deste.
No entanto, também sei que é sumamente importante, mesmo sendo tão difícil, pois, será no seguimento dos teus passos, mesmo nos mais simples, que irei ser eu própria, à Tua semelhança.
Cativaste-me e, agora, estou persuadida que a vida não tem sentido se não for ao encontro da Tua Palavra, das Tuas mãos, dos Teus pés...

CM * 23 de Março de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

aNormalidade

Há muito que não pego numa caneta e num papel para escrever aquilo que me está preso na alma!
Hoje de manhã, levantei-me, com o 'tititi' do despertador, rumo à casa de banho. Vesti a roupa escolhida no dia anterior (gosto de fazer isso, não vá eu adormecer e seguir para a escola mesmo de pijama!). Uma barra de cereais, uma maçã e um café constituiu o pequeno almoço. Fui acordar a minha irmã para que me fosse levar à escola; à terça só tenho uma aula: Biologia. Cento e trinta e cinco minutos a olhar para a projecção na parede do sistema reprodutor masculino e derivados. Passou rápido; a turma é pacata!
Rumo a casa, de novo.
Almocei com o meu pai, a minha irmã e a minha tia. Estava com preguiça, como é habitual, e fui esticar-me no sofá.
Tentei pensar, reflectir, discernir...
(...)
Um dia disse a alguém: 'Sabe, eu não sou normal!'
Discordou, totalmente, comigo!
Mas serei eu normal?!
Até sou... Levanto-me de manhã e tomo o pequeno-almoço, vou à escola e porto-me bem, tenho defeitos...
Tenho uma (a)normal maneira de pensar; é a isto que me refiro!
(...)
Sou tão (a)normal que nem um exemplo concreto consigo dar-vos das minhas (a)normalidades!

É tão difícil...
Eu não quero cair em rotinas. Não quero deixar-me levar pelo sono nem pela preguiça...
Eu não quero tanta coisa...!
(...)

Eu não queria que este 'texto' ficasse tão (a)normal, mas eu sou... assim!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Nunca me esqueci de ti




- Deixo-vos a música que anda na minha cabeça nos últimos dias!
Um sorriso e um abraço :)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Vai ...


“Vai…

Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.
Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.
Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.

Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra “amigo” o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.
Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.

Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.
Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.
Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.
Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada, és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.

Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.
Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.

Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.
Levantarás do chão cada pedra das ruínas em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.
Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.

Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram.
Para puxar por um braço, com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.
Dirás até ao último momento: “ainda não é suficiente”.
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores que são semente de alegrias talvez longe.

Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.
Para alcançar a estrela inalcançável.”
*Paulo Geraldo



  • Vou... à procura da Estrela!

Um sorriso :)



sábado, 30 de agosto de 2008

Daqui até à Lua

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' Já pensei dar-te uma flor,
com um bilhete,
mas não sei o que escrever,
sinto as pernas a tremer
quando sorris para mim,
quando deixo de te ver...
Vem jogar comigo um jogo,
eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha,
quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti desde aqui até à lua,
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti,
simplesmente porque gosto,
e é tão bom viver assim...'


A distância, a luminosidade e a força; só assim fazem sentido! ;) @

sábado, 16 de agosto de 2008

sabes onde me encontrar


'...Por isso, às vezes, aborreço-me muito. Mas, se tu me cativares, a minha vida fica cheia de Sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música. E depois, repara! Estás a ver aqueles campos de trigo ali adiante? Eu não gosto de pão e, por isso, o trigo não me serve para nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar de nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando tu me tiveres cativado, vai ser maravilhoso! O trigo é dourado e há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do som do vento a bater no trigo...'




* Onde andas tu, rapaz de cabelo da cor do ouro?! Se por aqui passares... sabes onde me encontrar!


Estou e estás aqui ... Sempre!


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Reflexão ...

'A capacidade de aguentar a dor, a capacidade de suportar todas as partidas que a vida nos prega é essa a qualidade do vencedor! A persistência e a capacidade de olhar de frente a derrota uma e outra vez, sem nunca desitir, ser capaz de avançar enfrentando as dificuldades, sabendo que a vitória não tarda!
Ser persistente significa aceitar o sofrimento como forma de ultrapassar todas as barreiras e fazer o possível e o impossível para ir para além da meta...
Acredita! Luta! Vence!'


SMS by SusanaMartins

Obrigada pelas palavras ...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

sinto-Te


Sinto-Te perto!

Mas sinto, também, que preciso de caminhar ao Teu encontro. Escalar a montanha, quebrando os obstáculos sem medos e sem receio do amanhã.Estou junto da Tua Mãe; quero, como Ela, dizer o meu SIM. Um Sim que me guie a Ti, que és Mestre.

(...)

Foi cansativo este dia; o Sol esteve durante todo o dia connosco e a Lua, veio agora acompanhar-nos na noite, iluminando os nossos passos.'És responsável por tudo aquilo que cativas...'Esta frase teve bastante significado nas vivências desta tarde. Estamos juntos pelo mesmo ideal: TU!Vales tudo; o cansaço, as caminhadas, o suor, o sono, ... tudo!Eu estarei aqui, de braços abertos, para Te servir e testemunhar a Tua presença.

(...)

Já noite escura, dei-me de conta de que Estavas cada vez mais próximo. Foi bom dar-me de conta; foi bom senti-lo. As luzinhas reluziam no escuro e a brisa da noite trazia-Te ao meu rosto, num toque suave. Senti-me dentro do Teu coração.

(...)

Os raios de um novo dia despertaram em mim a vontade, a coragem e a força de caminhar para junto de Ti.'Eu estarei sempre convosco.'Estives-te. Estás! Digo-o e sinto-o com toda a convicção. 'Ele está aqui!', trago-o no pulso! Obrigada pela Tua presença em mim.

(...)

O mar de cor que invadiu o azul do céu, mostrou o quão bom e bonito é estar na Tua presença.

Que o Espirito Santo se mantenha sobre mim, possibilitando-me a capacidade de seguir o Teu/meu caminho.



CM * 3 e 4 de Maio de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

(custa) Aprender

Tenho necessidade de aprender ...

Mas... será que devo estudar as experiências já vividas ou devo debruçar-me no amanhã?

No meu passado vivi momentos bons e menos bons, claro!

Qual deles me trará melhor exemplo?

As conquistas fáceis ou as vitórias suadas de sangue?

O caminho árduo ou aquele atalho que por um dia fui?

O sentimento leviano ou o amor profundo?



(...)



Estou certa de que se pensar bem àcerca do mais fácil, do mais rápido, do mais dificil ou do mais simples chegarei à conclusão que sempre aprendi em todas as situações.


Aprendi que não custa viver, custa, sim, aprender a viver em harmonia, custa aprender a achar a felicidade...

Embora, ela esteja mesmo aqui...

Basta olhar, basta escutar, basta sentir, basta aprender ...



(...)


CM

terça-feira, 22 de julho de 2008

aBusca


(...) E pronto! Fiquei, novamente, sozinha com o meu pequeno bloco e com o meu lápis de carvão. Gosto de escrever assim deste jeito. Acho bonito este tom de cor na folha branca; dá um toque ainda mais especial às palavras; sinto que ficam com mais sabor, mais sentido, embora cinzentas...

Agora, ao final da tarde, tenho o Sol mesmo à minha frente. Um Sol absorvente que, me deixa sonolenta. No entanto, depois de um dia exaustivo, sabe bem saborear este calor envolvente como o de um abraço terno.

Aqui, sentada no chão e recostada no muro, ouço os outros conversarem...

Procuro desenhar entre as sombras a perfeição, porém, uma tarefa árdua que se torna numa busca infindável e , por consequência, incansável...

Procuro-a, sem perder o alento neste caminho longo e incerto...




(...)












10 de Outubro de 2007


CM

domingo, 20 de julho de 2008

O (meu) Mundo


O meu mundo... É estranho tudo isto! Às vezes, dou por mim a pensar em tudo aquilo que me rodeia. Nós, pessoas, somos seres tão estranhos. Oscilações de humor, sentimentos, atitudes espontâneas, ... são aspectos em que penso diariamente. Se eu me caracteriza-se como pessoa que, me considero ser, (sim, sou eu, também, igual a todos os outros que, constantemente, observo minuciosamente) diria, com toda a certeza que, a imensidão é algo que se acerca sempre de mim. A imensa alegria ou a imensa tristeza. A imensa dor ou o imenso contentamento. Tudo porque, tal como a vida, também, o meu mundo não é homogéneo nem invulnerável; encontra-se em constante mudança. Posso afirmar que, já passei por muito, mas posso afirmar também que, o que passei não é nada, até porque ainda tenho um longo e complicado caminho pela frente. Por conseguinte, há alturas em que ajo de uma forma que nem eu própria compreendo; o meu coração manifesta uma insatisfação e obriga-me a tomar atitudes, para que a balança da razão volte a ficar estável. Considero o meu mundo diferente do de todos os outros! O meu mundo é um dos meus refúgios; não entra lá mais ninguém. Jamais alguém o conhecerá! Egoísmo? Talvez... Se ter as minhas ideologias próprias, defende-las com 'unhas e dentes' é ser egoísta, pois então que seja. Não tenho medo das repercussões dos meus actos. Tenho sim, orgulho naquilo que faço, porém, se tal me trouxer surpresas menos boas, vou acreditar que, não é um acontecimento improcedente... Aliás, tudo (na minha) vida tem uma justificação; tudo o que já aconteceu e que acontecerá teve e terá uma justificação. Aconteceu, porque teve de acontecer; está prescrito...



11 de Outubro de 2007

CM

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Saudades


Será possível sentir saudades de alguém ou de uma coisa nunca antes vivida?

Eu sinto. Sinto falta de qualquer coisa que me faça sentir bem comigo própria; uma coisa que me transfigure o coração. Um sentimento, talvez. Ou a tal pessoa. Uma pessoa que seja capaz de me fazer sentir o tal sentimento transfigurativo que nunca senti antes. Tenho de mudar de ares, lavar a cara e vestir um novo sorriso; não só para mim, mas de mim e para todos. Simples e profundo. Quem sabe se assim, a coisa ou o alguém não se deixa enfeitiçar pelo meu sorriso e, aí, serei dona de um novo Eu...

Até lá... continuarei com saudades!


(...)



6 de Novembro de 2007

CM