sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal





Thank God it's Christmas!

Obrigada... por hoje, mais uma vez, se fazer Natal. Obrigada, sobretudo, por se fazer Natal em mim.
Obrigada... por ter uma mesa farta e com quem a partilhar. Quem dera eu poder tornar esta noite mais quente a quem sobrevive, lá fora, sem pão.
Obrigada por esta familia que se aconchega no regaço uns dos outros e tem na janela uma Luz, com o brilho da Luz do Oriente.
Obrigada pela minha Vida e pelas pessoas que a compõem... Pessoas com coração, Pessoas que caminham, com certeza, os mesmos caminhos e os mesmos passos, Pessoas que são 'presentes' no dia-a-dia de angústias, incertezas, alegrias e esperanças.
Obrigada a Ti... pequenino e frágil... mas tão forte e brilhante. Obrigada pela presença e por me fazeres compreender a importância das coisas simples e a simplicidade das coisas importantes.
A todos vocês, amigos, conhecidos, seguidores de Blogue... um Natal diferente: Feliz e Verdadeiro, que sejam capazes de O sentir no vosso coração, porque o Natal é isso mesmo: o Natal é Amor.

24 Dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quero Ser Simples!

Hoje apetecia-me viver num país diferente, numa cidade deserta de guerras e sedenta de amor. Fazer uma pausa no tempo e avaliar a assertividade de cada passo dado. Apesar de tantas e tantas decepções, incertezas, medos e angústias saber que o caminho trilhado que me trouxe até aqui foi o acertado.
(...)
Porém, hoje entrei. Pus tudo de lado e entrei. Não contei o tempo que fiquei. Sei que vim com a ideia clara de que preciso alhear-me a essas coisas que me separam de ti.
Sinto falta da tua presença. Dói não estar de corpo e alma, dói o facto de não perceber o porquê de não o estar. Sinto falta de um sentimento maior que me envolva e oriente em cada cruzamento.
(...)
Numa frase:
Quero Ser Simples!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

refúgio


Esses teus olhos cor do mar
inundam os meus
quando te vejo num encontro fugídio
És tu esse amor
que me (e)namora
desde o cedo amanhecer
Volta depressa
no vento que se espalha
e vamos tocar o céu
refúgio dos nossos sentidos

domingo, 24 de outubro de 2010

Hoje sou árvore


Já estou aqui há bem mais do que uma hora. Entre uma conversa séria ao telemóvel, uma troca triste de sms e pensamentos vagos q.b.... sinto muita necessidade enorme de me encontrar. Vejo-me nestas árvores já meio despidas pela época.
Nos últimos tempos nem tudo (ou quase nada) corre como desejaria, as coisas não batem certo e eu não tenho forças para, sequer, arregaçar as mangas. Lá em casa vivemos todos os problemas de cada um; é esta a nossa concepção de família. Às vezes, muitas vezes dói. Dói porque custa arrastar os outros para uma situação da qual só eu tenho culpa. Sofro ainda mais.
Recentemente, pude aprender - perdendo - a ganhar. Foi necessário perder, ausentar-me de um lugar - e consequentemente de mim- para dar valor àquilo que me estava destinado e, de certa forma, me completa e faz sentir bem. A dor do arrependimento que consome e amarra qualquer ser - que deseja isso mesmo: SER, ele próprio com os outros - apurou o meu sentido de discernimento e clareza.. Foi preciso bater com a cabeça, chorar até mais não... mas valeu a pena!
Agora, neste momento preciso... sinto-me mole, por tão dura ser. Dou tanto de mim aos outros e, quando sou eu em estado carente... não preciso de continuar para que percebam.
Mais do que retribuir ou saber fazê-lo é ter sentido de gratidão. Agimos e somos isto ou aquilo por conveniência. Que mal tem?! A Clara perdoa... perdoa sempre.
Somos donos e senhores da razão...e eu meço só 1,50m.

Entretanto, a Terra deve ter rodado mais uma hora. Os pássaros cantam, há ali uma fonte que corre, miúdos a jogar à bola e as árvores estão mais despidas.

Jardim Público - Covilhã, 24 de Outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

hoje


Hoje,
só hoje,
vem
quero revelar-te um segredo
Não partas nunca mais
Vamos rasgar esses agasalhos de vento
e ver o Sol nascer
até sabermos de cor
cada traço seu
Hoje,
só hoje,
dava tudo
a vida até
para nunca te ter visto
ou para te ver só uma vez mais.


sábado, 2 de outubro de 2010

que dor esta

Que dor esta
que me consome, devora e destrói
que me amarra o peito
e ao céu o tolda de negro
Que dor esta
que me desassossega, cala e desfaz
que me ata as mãos
e sem chão me deixa
Que dor esta
que me leva até aos jardins do teu beijo
e me deixa nas ruas da amargura
Covilhã, 26 de Setembro de 2010

* A vocês, que passam por aqui e vão conhecendo um pouquinho de mim, digo-vos que saí da Covilhã e vou rumar até Coimbra. Custou e está a custar deixar o sítio, as pessoas e tudo o que a cUBIlhã me deu e fez em mim. Quem sabe... 'o bom filho à casa torna', quem sabe... Sei que a minha vida vai dar mais uma volta de 1000 graus. Não sei o que vou encontrar, estou um bocadinho assustada, francamente. E confusa, também. Olhem... torçam por mim, sim? Obrigada.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

diz

diz que ainda por mim
nutres todo o amor,
diz que anseias
pelo meu repouso
no teu peito,
diz que o silêncio
não faz sentido
sem o sussurrar terno
de palavras enamoradas,
diz que esperas
o delicado sabor de cereja
quando os teus lábios
e os meus se tocam,
diz que desejas
o cheiro do meu corpo no teu.
diz.

Covilhã, 13 de Setembro de 2010

É por aqui que andarei nos próximos tempos... Levo-vos, acreditem. É a diferença dos pormenores que,,, faz a diferença. Vou aparecendo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

poema

Existe um poema
não antes sentido
tem nele a esperança acesa
e para a vida
uma janela aberta
uma dor que sabemos de cor
e uma rua
à espera da passos certos
a coragem que rasga a noite
dos dias
o destino embargador
de uma alma cansada
ansiando o futuro;
existe um poema
como este
em branco
à espera de lágrimas e sangue
que escrevam a vida

terça-feira, 24 de agosto de 2010

à luz da Lua


faz breve esse silêncio que demora
desenlaça esse beijo que devora e
intensamente
dessedenta este desejo que destrói

quando
à luz da Lua corrupiam

inexplicáveis mistérios
como a onda que se estende
no corpo da praia
e leva nos lábios o gosto,
como o perfume que se desprende
dessa tua pele
e inebria todos os meus sentidos

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

um pedaço (GRANDE)



Hoje dei-me de conta de como me/nos fazes falta. Sem ti as coisas não resultam da mesma forma; como tu fazes, mais ninguém sabe fazer. Hoje, mais do que em outro qualquer dia, senti que és mais imPortante do que Alguém possa Imaginar; a tua ausência provoca uMa terrível inquietação, algum desespero e um incerto limite de saudAdes. Quem nos conhecer vai achaR que isto não passam de palavras bonitas, pois no dia-a-dia andamos tão ocupados que ainda que nos olhemos... não nos vemos e deixamos passar despercebidas tantas coisas. Coisas tão pequeninas, tão simples, ...
CheGo à conclusão de que somos mesmo muito semelhantes: prezamos o que nos diz o silêncio e temos as mesmas mArcas na fronte causadas pelas preocupaÇões que nos assaltam. Calamos a dor - seja ela de que natureza for - e somos como gatos pachorrentos a dormir...
Hoje, recostada numa parede, revi(vi) momentos da nossa vidA, da nossa relação que me conduziram a escrever isto, a deixar marcado no papel um pedaço (GRANDE) do meu coração.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Na efemeridade do dia


Na efemeridade do dia
desfruto a minúcia do tempo
e recordo a eloquência dos teus gestos
quebrada pela fugaz despedida
num beijo dado a medo...
Vagueio ainda pelo paraíso
do teu olhar
a cada grão de areia que se perde
estremece-me a alma
e gélida fica pela saudade

quinta-feira, 22 de julho de 2010

desse norte que perdi


Sem saber bem porquê
fez-me perder a cabeça
e esperar na janela
sem saber bem o quê
os gemidos das telhas,
apenas,
o vento ardente
sem noticias
desse norte que perdi
no estremecer do chão
por onde agora faço jornada
sem ti

quinta-feira, 15 de julho de 2010

entre a luz nua

entre a luz nua
a romper o negrume da noite
em perpétuos movimentos,
danças em meu redor
sussurrando doces dizeres
ao vento que agora é quente;
a tua ausência envolveu-me
e amargurado amanheceu
entre lençóis vazios
o meu coração

terça-feira, 22 de junho de 2010

chama por mim


Chama por mim,
mais alto,
desenha em mim
sorrisos com a tua vida
e desprende-me com ela
as lágrimas também,
faz da tua presença
sinal de alarme
para o meu coração cantar.
Cham por mim,
mais alto ainda.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

viagens

Somos todos diferentes, mas necessitamos também dessas diferenças para nos sentirmos únicos. As relações - connosco e com os outros - são feitas de viagens; estamos constantemente a viajar para dentro e para fora de quem somos. Viajamos quando vamos aos extremos da nossa personalidade ou até mesmo quando projectamos no outro aquilo que gostaríamos de ver em nós.
Viajar pode remeter o nosso pensamento para uma galáxia que não foi ainda descoberta, levar-nos a descobrir coisas que nem imaginávamos que pudessem existir.
O roteiro da viagem de conhecer um 'eu' que não o nosso implica, decerto, uma caminhada cheia de aventura e um sem número de sentimentos e sensações que, consequentemente, afloram à nossa pele. Com o tempo, podemos ficar de tal maneira 'invadidos', sem darmos conta, que esse 'eu' passa a fazer parte de nós. E pode, posteriormente, abeirar-se um doloroso processo de 'check out'.
Por outro lado, acontece a viagem ao centro do nosso 'eu', daquilo que somos (sozinhos e com os outros) e fazemos. Na verdade, não tem graça nenhuma embarcar sozinho, seja qual for o destino. Infelizmente, esta é uma viagem que nem sempre estamos dispostos a realizar, talvez, por nos suscitar medo daquilo que possamos vir a descobrir.
Contudo, e por fim, esta viagem menos apreciada, aquela onde ao dobrar da esquina surgem Adamastores causadores de turbulências e desalentos traz-nos a possibilidade de sermos os heróis na expansão da sociedade vindoura.


sábado, 12 de junho de 2010

coisas importantes

Hoje gostava de poder exprimir o que sinto. Não quero ser egoísta, quero partilhar convosco.
Hoje sinto-me leve. Preenchida. A transbordar de uma essência qualquer, à qual não quero nem preciso chamar nomes. Sinto-me tão bem que tenho medo de estar a sonhar. Mas não (!), sei que estou acordada, desperta.
A verdade é que ela está mesmo aqui! Tão perto... É feita de coisas tão simples, mas tão importantes, que não se vendem em nenhum canto do mundo - encontram-se, sim, algures no nosso mundo. No nosso coração.
E devem-se - sem dever - a pessoas que proporcionam momentos, que podiam até não acontecer... mas, a verdade, é que não seria... mesmo... a mesma coisa.

10 de Junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

a carta

~
É a primeira vez que me escreves
que fazes com que das palavras
se dilate um sôfrego calor
como um corpo
que passa a fazer parte
das águas tépidas de um banho;
e enfim entro
numa existência que me conduz
a um êxtase
a cada passo
e, devotamente,
beijo esse papel
que deixou a minha alma coberta
de um fluxo radioso de sensações.

terça-feira, 25 de maio de 2010

bailam as borboletas

Ao chegar-se a Primavera
aos braços do Verão
sente a pele
o suspiro quente do vento
ansiando a boca
pela frescura da sede
bailam as borboletas
pelo céu
encantando o olhar
e as flores pintam o chão
enquanto tu és em mim
toda a estação.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

E é hora de o Sol repousar

E é hora de o Sol repousar
é a hora em que ele vai
e beija o mar devagarinho.
E quando a Lua vier
ocupar o seu lugar
vamos sonhar um sonho lindo
e fazer dele chão,
onde lançaremos a semente do amor
que correrá como um rio
no teu coração.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

o que é teu


Deixa-me tocar na tua alma,
respirar os teus desejos
e ver o teu coração
reflectido no teu olhar,
ler os teus gestos
e ouvir a tua voz calada,
ao longo do teu caminhar.
Deixa-me completar-te,
fazer vida dos teus sentimentos
e, por fim, adormecer
num eterno sonhar.

domingo, 18 de abril de 2010

alguéns pessoas

Isto há coisas que realmente...
Existem pessoas que são mesmo... pessoas. E eu sou uma privilegiada por conhecer vários alguéns, que nunca poderão ser chamados de 'ninguém', porque deles brota um conteúdo imenso.
Eu explico, porque isto pode soar-vos a estranho.
Há momentos, aqueles em que a boca seca e dos olhos jorram uns estranhos fios de água, que mais parecem tormentos, aqueles momentos em que núvens cinzentas se acercam do nosso ser e, por conseguinte, deixamos de... ser... esses mesmos momentos em que só nos apetece dormir para que se limpe o pensamento e haja a possibilidade de pintarmos as coisas de coloridas e alegres tonalidades, esses momentos em que tudo parece estar à beira do abismo e nada fazer sentido - ainda que se realizem um sem número de probabilidades e equações... Na verdade, (e cito um alguém pessoa) isto é tudo uma 'outra equação'. Umas contas que não precisam de calculadora, mas sim de um coração nada calculista, apelando à construção de um caminho exponencial, a par de (muitos) 'alguéns' por esse mundo fora.
Isto tudo para dizer que... sou Feliz... (!) simplesmente, porque sinto que sou alguém, porque cada um de vós é um braço, um pé, uma mão, os olhos, ... e o coração da minha existência.

Obrigada a ti. A ti. A ti. E a Ti também. :)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

felicidade una

meu amor
não
de perdição,
porque em ti me encontro,
nas avenidas cruzadas
desnudadas de segredos,
buscando incessante
a felicidade una
que nos compõe,
rejeitando a desgostosa amargura
quando me deixas ao deus-dará.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Liberta o coração

As palavras que dizes
Denunciam todo o enlevo
Que guardas em fechados segredos;
A voz trémula,
As mãos suadas,
O olhar fugidio
Liberta-o! Liberta o coração
Que balança
Numa harmoniosa melodia
Que nos move e conduz
Em andamentos de pureza e suavidade.

domingo, 28 de março de 2010

uma mão cheia de jovens a mudar o mundo!

(Con)seguimos Aquele por quem remamos, tantas vezes contra a maré...

Por terras de Murtosa vimos cegonhas num céu azul acompanhado pelo dourado sol.
Sim, tudo é possível a quem crê!


Se passarem por aqui, sei que vão gostar de ler: Onde dois ou três estiverem em Meu nome; Eu estarei no meio deles.

 

quarta-feira, 24 de março de 2010

noutra dimensão

A tua presença ao longe
fez estremecer todo o meu corpo;
o teu olhar fito
em todos os meus movimentos
deixara-me imóvel,
esperando que me pintasses
com os dedos em tons escarlate,
noutra dimensão;
rasgando a vontade aliciante
de suspirar em segredo
o devaneio que nos desfaz quando
juntos, finalmente!

domingo, 21 de março de 2010

em Dia Mundial da Poesia



O sol despertou
fugazmente o teu desejo
que queima, a cada toque
delicado, como a maresia
afaga a pele de qualquer marujo;
percorre-me neste leito branco,
como se o amanhã não fosse vir;
vem, envolve-me num pecado
absolvido, em dialectos
que nos elevam a um paraíso
nunca antes chegado.

sábado, 20 de março de 2010

alicerce de um castelo qualquer

Hoje apetece-me estar em silêncio...
Apetece-me ir a um lugar onde já não vou há algum tempo... ao interior de mim.
Admito, é dificil e nem sempre consigo fazê-lo, ter a força e coragem suficientes para seguir nessa viagen rumo a um lugar que deseja ardentemente ser descoberto.


Hoje apetece-me estar em silencio...
Apetece-me ouvir os sentidos que completam os sentimentos que estão a encoberto. Ver-me por dentro e não ter receio de mostrar o amor que me compõe; a vontade que trago na sacola diariamente com o desejo temente de ser alicerce de um castelo qualquer.

Hoje apetece-me estar em silêncio...
Apetece-me desprender os gritos que dormem inquetos, calados silenciando as revoltas que me atormentam o espirito.
Hoje apetece-me ficar em silêncio...

quinta-feira, 18 de março de 2010

20








E se alguma vez estive de Parabéns devo-o a todos vós, pois existem na minha vida e caminham comigo diariamente.

Obrigada! pelas vossas manifestações de carinho e amizade. :)




Devia ter uns 2 nos, foi o mais antigo que consegui. Não diferi muito, acreditem. :) >

sábado, 13 de março de 2010

cultivos


É final de tarde,
o sol penetra por entre
as frechas da velha janela,
enquanto o relógio de pêndulo
passa pela V posição;
o camponês leva nas mãos
a fragância da terra
semeada, desde a aurora
e nas costas o peso da enxada,
mas no peito
o cultivado calor
de um Amor crescente.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Lembrança



Os sentidos negam-me a vontade
Da busca
De um brilho que falta me faz.
A Saudade de um Amor que ficou submerso
Corrói o que resta de um coração lânguido.
O fundo do mar não é intocável;
É provocador, convida à sua imensidão.
Mergulho. E acho o procurado:
A estrela que penduro no peito
E ouso mostrar a toda a gente.
Só tu não vês.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

fala-me de ti

Fala-me de ti... dos teus segredos, dos teus medos, dos teus anseios e dos teus sonhos.
Fala-me de ti... como se existissemos apenas nós dois no mundo.
Fala-me de ti... do teu coração, da tua fé e da tua vida.
Fala-me de ti... como se contasses uma história que completas, todos os dias, com pedaços de ti.
Fala-me de ti... das (in)diferenças que combates, das guerras que travas, das vitórias que alcanças e das vezes em que te levantas nas derrotas.
Fala-me de ti... das palavras que gritas em silêncio, das lágrimas que te escorrem pelo rosto e do sorriso que sentes no peito.
Fala-me de ti... como se fosse a primeira e última vez que tivesses a chance de o fazer.
E, por fim, fala-me de ti... para que eu não sinta mais esta dor que tem o nome de saudade.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Não adies o Amor!

Caminhei sob o luar,
Entre lembranças a pairar
No horizonte frio da noite
Tingida, oprimida, inquietante.
Não adies o grito que trazes no peito
Que sufoca, cega, estremece
Nem o calor do teu abraço
Que envolve, protege, sacia;
A aurora já não tarda…
Não adies o Amor!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

caixa de segredos


Um eu, um tu,
Um nós,
Um, apenas.
E somos tantos,
No meio da multidão que já não vemos.
Esplendorosa união essa
Que dá forma ao vazio
Do nosso corpo,
Como a música preenche o silêncio,
Quando abrimos a nossa
Caixa de segredos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

único céu






Ainda não era noite,
mas a Lua já enfeitava o Céu,
enquanto o Sol pintava de dourado o Mar,
ao mesmo tempo que eram cúmplices
do nosso encontro fugidio.
Aos olhos do mundo
não passamos de pessoas comuns,
para nós,
somos únicos como o Céu
que o Sol e a Lua dividem.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Somos imortais


Embebedamo-nos do amor,
derramado pela alma,
em actos sinceros
que nos elevam a um mundo irreal.
Somos imortais,
o corpo que possuímos
deixa de ser nosso,
quando nos entregamos
à sublimação do momento;
no nosso leito manchado
de um suave aroma,
espalhado pelo céu onde chegámos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

conTigo


Reparo em tudo à minha volta. Ouço o murmúrio do vento e fecho os olhos.
Tento encontrar-me contigo, mas é estranho como entro em fuga com os meus próprios pensamentos e acabas por escorrer-me por entre os dedos. Sei que precisas de mim, igualmente, como eu preciso de ti. Contudo, já me senti mais na tua presença, já escutei a tua voz envolta num silêncio ensurdecedor e busquei-te no meio da multidão que me quer cegar.
Hoje, mais do que nunca, quero encontrar-me contigo, sentir que estás aqui e vives a minha vida comigo. Quero saber que existo em ti, descobrindo o Amor que nutres e dás gratuitamente...
Anseio descobrir em ti o motivo para um Amor maior, mais verdadeiro, profundo.
Quero transformar a minha Vida num ciclo de Esperança, com o intuito de alcançar a perfeita unidade contigo, querendo fazer de uma pequena réstia de Luz a mais plena e brilhante Felicidade.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

sonhos do tamanho do Mar



É tão bom sonhar,
sonhos do tamanho do Mar;
desejos que vêm,
como a onda dessa imensidão
e nos banham,
perpetuamente, num encontro de Luz.
Beijo-te como beija o vento,
entre pingos de chuva,
que nos lavam a alma
e nos elevam a um céu
despido do mundo.