E é assim que me sinto
como as folhas caídas
secas, sozinhas, inúteis
sem rumo e impedidas de sonhar
sem eira nem a vital raíz onde se agarrar
sem aqui e sem agora
nem amanhã tão pouco
leves e frágeis,
fáceis à pequena tempestade
quebradiças pelo açoite do vento
arrastadas pelo chão
que não tenho eu, agora.