segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o silêncio das coisas belas


Posso ser eu a felicidade
que tanto anseio,
a luz que falta me faz
e não enxergo.
Posso ser eu o caminho
que caminho sem saber onde,
mas certa de que encontrarei porto de abrigo
nos braços que me esperam.
Posso ser eu a esperança
que tantas vezes perco
e impede de me encontrar.
Posso ser eu um novo dia
e a manhã que tanto espero
e então apreciar a beleza
daquilo que me diz
o silêncio das coisas belas.

2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

silêncio e felicidade, silêncio e beleza eis uma relação esquecida

Nilson Barcelli disse...

Gostei imenso do teu poema. Excelente.
Querida amiga Clara, desejo que tenhas um Feliz Natal e um Novo Ano cheio de coisas boas, para ti e para a tua família.
Muitas prendas, principalmente afectivas.
Beijo.