terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

fuga

o teu olhar mente
cada vez que te vejo
é a mim que vês
e foges
para uma cidade deserta
num país sem nome
és a história da minha ilusão
uma equação matemática
uma expressão elevada ao infinito
um poema que enaltece o sentido
de uma dor qualquer

5 comentários:

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

Olá amor da minha distância clara.
A dor sente-se, até numa cidade deserta. A ilusão matemática é uma expressão infinita que nos ascende ao deserto da verdade. Os poemas são a sua exaltação. Que o olhar do vento te traga a limpidez do teu céu.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 15/02/2011

Sândrio cândido. disse...

Clara,
Sentes tão bem as palavras descritas ou seria o contrario.
beijos

Anónimo disse...

com a qualidade tão clara! =)

Luís disse...

Eu amei este poema.
Amei mesmo. Entendo-o. Sinto-o.
Muito bom mesmo.
Um beijo Clara

Unknown disse...

''REVERENCIA AO DESTINO.
Falar é completamente fácil quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que queremos dizer.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.
Fácil é fazer companhia a alguém e dizer o que ele deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente o conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
DIFÍCIL É MENTIR PARA O NOSSO CORAÇÃO.(...) ''
(Poema...LIVRO ÁGAPE PAG 120 -PE.MARCELO ROSSI)