quarta-feira, 30 de julho de 2008

(custa) Aprender

Tenho necessidade de aprender ...

Mas... será que devo estudar as experiências já vividas ou devo debruçar-me no amanhã?

No meu passado vivi momentos bons e menos bons, claro!

Qual deles me trará melhor exemplo?

As conquistas fáceis ou as vitórias suadas de sangue?

O caminho árduo ou aquele atalho que por um dia fui?

O sentimento leviano ou o amor profundo?



(...)



Estou certa de que se pensar bem àcerca do mais fácil, do mais rápido, do mais dificil ou do mais simples chegarei à conclusão que sempre aprendi em todas as situações.


Aprendi que não custa viver, custa, sim, aprender a viver em harmonia, custa aprender a achar a felicidade...

Embora, ela esteja mesmo aqui...

Basta olhar, basta escutar, basta sentir, basta aprender ...



(...)


CM

terça-feira, 22 de julho de 2008

aBusca


(...) E pronto! Fiquei, novamente, sozinha com o meu pequeno bloco e com o meu lápis de carvão. Gosto de escrever assim deste jeito. Acho bonito este tom de cor na folha branca; dá um toque ainda mais especial às palavras; sinto que ficam com mais sabor, mais sentido, embora cinzentas...

Agora, ao final da tarde, tenho o Sol mesmo à minha frente. Um Sol absorvente que, me deixa sonolenta. No entanto, depois de um dia exaustivo, sabe bem saborear este calor envolvente como o de um abraço terno.

Aqui, sentada no chão e recostada no muro, ouço os outros conversarem...

Procuro desenhar entre as sombras a perfeição, porém, uma tarefa árdua que se torna numa busca infindável e , por consequência, incansável...

Procuro-a, sem perder o alento neste caminho longo e incerto...




(...)












10 de Outubro de 2007


CM

domingo, 20 de julho de 2008

O (meu) Mundo


O meu mundo... É estranho tudo isto! Às vezes, dou por mim a pensar em tudo aquilo que me rodeia. Nós, pessoas, somos seres tão estranhos. Oscilações de humor, sentimentos, atitudes espontâneas, ... são aspectos em que penso diariamente. Se eu me caracteriza-se como pessoa que, me considero ser, (sim, sou eu, também, igual a todos os outros que, constantemente, observo minuciosamente) diria, com toda a certeza que, a imensidão é algo que se acerca sempre de mim. A imensa alegria ou a imensa tristeza. A imensa dor ou o imenso contentamento. Tudo porque, tal como a vida, também, o meu mundo não é homogéneo nem invulnerável; encontra-se em constante mudança. Posso afirmar que, já passei por muito, mas posso afirmar também que, o que passei não é nada, até porque ainda tenho um longo e complicado caminho pela frente. Por conseguinte, há alturas em que ajo de uma forma que nem eu própria compreendo; o meu coração manifesta uma insatisfação e obriga-me a tomar atitudes, para que a balança da razão volte a ficar estável. Considero o meu mundo diferente do de todos os outros! O meu mundo é um dos meus refúgios; não entra lá mais ninguém. Jamais alguém o conhecerá! Egoísmo? Talvez... Se ter as minhas ideologias próprias, defende-las com 'unhas e dentes' é ser egoísta, pois então que seja. Não tenho medo das repercussões dos meus actos. Tenho sim, orgulho naquilo que faço, porém, se tal me trouxer surpresas menos boas, vou acreditar que, não é um acontecimento improcedente... Aliás, tudo (na minha) vida tem uma justificação; tudo o que já aconteceu e que acontecerá teve e terá uma justificação. Aconteceu, porque teve de acontecer; está prescrito...



11 de Outubro de 2007

CM

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Saudades


Será possível sentir saudades de alguém ou de uma coisa nunca antes vivida?

Eu sinto. Sinto falta de qualquer coisa que me faça sentir bem comigo própria; uma coisa que me transfigure o coração. Um sentimento, talvez. Ou a tal pessoa. Uma pessoa que seja capaz de me fazer sentir o tal sentimento transfigurativo que nunca senti antes. Tenho de mudar de ares, lavar a cara e vestir um novo sorriso; não só para mim, mas de mim e para todos. Simples e profundo. Quem sabe se assim, a coisa ou o alguém não se deixa enfeitiçar pelo meu sorriso e, aí, serei dona de um novo Eu...

Até lá... continuarei com saudades!


(...)



6 de Novembro de 2007

CM