quinta-feira, 22 de julho de 2010

desse norte que perdi


Sem saber bem porquê
fez-me perder a cabeça
e esperar na janela
sem saber bem o quê
os gemidos das telhas,
apenas,
o vento ardente
sem noticias
desse norte que perdi
no estremecer do chão
por onde agora faço jornada
sem ti

6 comentários:

Anónimo disse...

"...sem noticias
desse norte que perdi
no estremecer do chão
por onde agora faço jornada
sem ti..."

saberás certamente quem eu sou... visito o teu blogue diariamente, já que não te posso visitar a ti... Onde andas? Tão ausente mas ao mesmo tempo tão presente em cada palavra que aqui de vez enquanto deixas...
olha?! Volta... mesmo que andes sem norte e desencontrada de ti...

AFRICA EM POESIA disse...

Alouisio
E eu vim agradecer o seu carinho e o seu mimo.
Obrigada por esta amizade que vale milhóes.
um beijo

Carlos Gonçalves disse...

Clara, tantas vezes preciso de achar o rumo perdido, preciso de me encontrar... O norte está lá, tu não o perdeste, apenas necessitas descobrir o melhor caminho para te reencontrares, nesse espaço, que julgas perdido.
Beijo, querida.
Carlos

Tentativas Poemáticas disse...

Signo Peixes, gosto pela Ria, interesse por tudo e paixão pelas palavras.
Esbate-se a diferença de idade.
Obrigado pela partilha da amizade.
Abraço.
António

Fá menor disse...

Não te importes! Pode perder-se um norte mas ganhar-se um oriente!
:)

Beijinhos

vieira calado disse...

Quando por alguma coisa esperamos,

julgamos sempre ter indícios dela

em tudo o que nos rodeia.

Desejo-lhe um bom domingo.

Beijocas