quinta-feira, 29 de julho de 2010

Na efemeridade do dia


Na efemeridade do dia
desfruto a minúcia do tempo
e recordo a eloquência dos teus gestos
quebrada pela fugaz despedida
num beijo dado a medo...
Vagueio ainda pelo paraíso
do teu olhar
a cada grão de areia que se perde
estremece-me a alma
e gélida fica pela saudade

6 comentários:

Fá menor disse...

Na saudade se percebe a efemeridade...

Bjins

Sândrio cândido. disse...

a volupia da saudade é o unico a nos fazer viver no presente com a voz do passado.

Unknown disse...

Gostei muito do poema :D
Os meus parabéns.

Rafael Castellar das Neves disse...

ooohhh! Bom isso, hein? E concordo com vc, são aos grãos de areia que a vida é feita e destruída..são os grãos que fazem a praia!

[]s

poetaeusou . . . disse...

*
efémeras palavras
no futuro diluídas
adivinhando novos porvires !
,
conchinhas coloridas, ficam,
,
*

Daniel disse...

Essa saudade nostalgica nunca deixa de exister. Apenas troca a pessoa que nos deixa assim.

Daniel