que me consome, devora e destrói
que me amarra o peito
e ao céu o tolda de negro
Que dor esta
que me desassossega, cala e desfaz
que me ata as mãos
e sem chão me deixa
Que dor esta
que me leva até aos jardins do teu beijo
e me deixa nas ruas da amargura
Covilhã, 26 de Setembro de 2010
* A vocês, que passam por aqui e vão conhecendo um pouquinho de mim, digo-vos que saí da Covilhã e vou rumar até Coimbra. Custou e está a custar deixar o sítio, as pessoas e tudo o que a cUBIlhã me deu e fez em mim. Quem sabe... 'o bom filho à casa torna', quem sabe... Sei que a minha vida vai dar mais uma volta de 1000 graus. Não sei o que vou encontrar, estou um bocadinho assustada, francamente. E confusa, também. Olhem... torçam por mim, sim? Obrigada.
7 comentários:
A Covilhã vai estar lá sempre para ti :) E só Deus sabe o que pode vir a acontecer...
Que essa nova caminhada que está para fazer Clara que seja iluminada pelo Espirito Santo.
Bom fim de semana.
beijooo.
Sim, que dor é esta, querida Clara, que te leva aos jardins do beijo e te deixa nas ruas da amargura!
O beijo que recebes é amargo ou o amargo é de ti?
Olha, um beijo, doce, em ti.
Carlos
Tudo vai correr pelo melhor, vais ver...
E porquê da mudança, mudaste de curso? não percebi!!!
olha, força nas canetas!!! e dá lá noticias!
um abraço grande, com o olhar virado para o céu!
É verdade, a vida dá muitas voltas. Algumas são tão violentas que nos quebram os gestos, o olhar, a esperança. Desarrumam-nos os sonhos, escurecem-nos o caminho. Então, sentimo-nos perdidos, desampardos, imersos na escuridão e no silêncio. Ninguém nos ouve, ninguém repara. Não sabemos como reagir, nem a quem pedir ajuda. Mas, como disse um psiquiatra, o sofrimento deve servir para nos construir, em vez de nos destruir.
Por isso, espero que depois destes dias mais turbulentos consigas encontrar alguma paz e a determinação de que precisas para seguir o teu sonho.
beijo & boa sorte =)
Olá amor da minha distância clara, faz tempo que não aparecias por aqui. Julgava que tinha havido uma desistência maldita. Felizmente, enganei-me. Agarra-te pelas pontas e verás que o todo te seguirá para onde quer que vás e vai escrevendo que os amigos aparecem sempre para te oferecerem o que mais necessitas: solidariedade e palavras de carinho e ternura. Que Coimbra te seja bela, mas sem um penedo de saudades que, às vezes, criam o bicho da tristeza.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 04/10/2010
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