domingo, 28 de junho de 2009

Para o meu, só meu


Padrinho... Faz assim: fecha os olhos, respira fundo e diz 'EU SOU CAPAZ!'.
Depois repetes várias vezes durante o dia...e puff! Consegues sorrir ... :)
Gosto Muito de Ti

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Isto não merece título



Isto tudo porque amanhã... tenho exame de matemática! (SCARYYYYYYYYYYYYYYY)
Já nem sei quanto é 1+1!
Já confundo trigonometria com probabilidades, complexos com co-senos, radiciação com limites!
Estou à beira de um ataque de nervos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

(Más)caras


Hoje de manhã senti-me triste. Talvez, p'lo Sol não ter aparecido como ontem. Estava frio, o dia estava diferente. Esta circunstância levou-me a pensar e a nostalgia recaiu sobre mim...
Já te deste de conta que a vida é efémera? Desperdiçamos tudo, embora pensemos o contrário.
Não pomos tudo o que somos no mínimo que fazemos, ao contrário do que disse o poeta.
Pelo contrário, somos quem não somos e passamos a viver no mundo do 'faz de conta'. E, quando caiem as máscaras vivemos na rua da amargura, porque um dia não ousámos mostrar a pureza do coração, apenas para corresponder à sociedade que nos rodeia!

E depois, quando, um dia, nos dermos de conta de todas as vezes que colocámos a máscara da falsidade em vez da pele da verdade, o mundo vai pesar nos ombros...

Tiremos essas (más)caras! Sejamos nós!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Liberdade!


Nos dias que correm faz-se uso inúmeras vezes da palavra 'liberdade', o que, até há bem pouco tempo, não era permitido. O tempo que antecedeu a Revolução de 25 de Abril de 1974, foi demarcado pela opressão e censura ao povo que queria ter voz. Comemora-se este ano os 35 anos de liberdade em Portugal. Creio, hoje, que os meus avós dirão: 'No tempo de Salazar é que era!'. Terá sido mesmo?
No tempo dito 'de Salazar', já havia jornais e os que tinham a ousadia de desafiar o poder, criticando-o e expondo aquilo que se ia dizendo entre as pessoas do povo, viam os seus textos 'corrigidos' pelo chamado 'lápis azul'. Por outras palavras, não havia liberdade de expressão, gerava-se uma guerra entre um povo a quem se abafavam as palavras e um poder sem ouvidos. Sabe-se também que para além de mudo o povo era perseguido, caso colocasse o pé na argola; se tal acontecesse iria colocar os dois pés na prisão dos homens da PIDE. E, mais uma vez, o povo português se via sujeito a, apenas, sonhar em silêncio, com a liberdade. Contudo, todos sabemos que houve alguém capaz de falar mais alto do que os senhores da lei e fez-se liberdade. Mas, afinal, o que é liberdade? Afinal, para que serve a liberdade? Será a liberdade, realmente, promotora de respeito? Gerará a liberdade... liberdade? Cabe ao povo de agora fazer o contra-balanço e concluir o que é a liberdade, na realidade.
Em suma, em clima de liberdade, dentro dos direitos e dos deveres de cada cidadão, procuremos ser livres escutando e libertando-nos, a nós e aos outros, das amarras do consumismo e das corridas para o poder, pois só assim seremos livres e saberemos o significado de liberdade!


- Exame Nacional de Português

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Margaça

Os mais bonitos da festa :) Clarinha e Gonçalo - Jantar de Finalistas 2008/2009


Todo o meu ser inspira e expira simplicidade, acho até que é esta palavra que me caracteriza. No simples é, realmente, onde está o belo. Por muito que procure mudar, por muito que queira ser diferente, talvez irreverente, esta Clara que uns dizem ser: ‘manienta’, introspectiva, brincalhona, má, reservada, autentica, simples, bonita, escritora, bruta, arrepiante, querida, totó, amiga, confidente, cúmplice, observadora, … e um sem número de adjectivos mais que agora não me lembro sabe ‘ver por dentro’ (não como a Blimunda!), lê os olhos e os pensamentos daqueles que a rodeiam. Contudo, procura todos os dias ultrapassar os seus limites, ousando sempre mais. Aquele seu Amigo, que encontrou, por acaso, sem ser um acaso, está, permanentemente, com ela; ela sabe-o, mesmo que nem sempre O ouça.

Poderia escrever o dobro ou o triplo das páginas, mas não me estendo mais.

As VI(R)AGENS que têm norteado a minha vida estarão nas próximas páginas que vais folhear.

E se alguém te perguntar por mim… diz-lhe que voei! Mas não lhe chamem fuga ou refúgio, chamem-lhe o que realmente é uma vi(r)agem: a VIDA.

Estou a Viver!


in Crónica Pessoal





Termina assim a crónica da minha vida. É verdade, não só eu, mas todos nós nos encontramos em constante VI(R)AGEM.



Nota: Esta crónica faz parte do Livro de Curso que me foi proposto (impingido!) elaborar na disciplina de Português.

Nota2: O Gonçalo não é o príncipe encantado, não! Tirem as ideias; é um amigo. E como se trata da foto mais recente, cá fica!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Freire

Ainda tenho dúvidas se, hoje, estou mesmo a escrever esta minha crónica pessoal, quase em jeito de: ‘Adeus! Já não sou pequenina (claro que sou!) e vou agora dar um grande salto para uma nova vida! ‘. Belisquem-me, por favor!

Penso, por instantes e, reflicto… mudei tanto desde que me conheço!

Não consigo definir a música da minha vida, não sei mencionar qual o livro e o filme que mais me tocaram, não sei dizer quem foi a pessoa que mais mexeu comigo, não sei dizer qual o gesto que mais me agradou ou doeu, não sei tantas coisas e quero saber tantas coisas mais!

É curioso como não sei definir quem sou. No fundo, sei-o bem, mas não o posso dizer. Sobretudo, porque tenho medo de o dizer, pois no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma, lentamente, naquilo que digo. E depois é uma complicação, porque nem eu nem tu saberemos quem eu sou, afinal.

Perspectivando o futuro, se tal me é permitido fazer… gostaria de dizer palavras diferentes de todas aquelas que já se disseram, quero ‘abdicar do não querer’ e vencer!



in Crónica Pessoal

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Maria

No ano seguinte, logo no primeiro mês, conheci ‘um rapazinho igual a cem mil outros rapazinhos’, mas diferente. Diferente no ser e no sentir, no falar e no demonstrar. Os projectos brotaram espontaneamente e a confiança cresceu com naturalidade. Anseio pelo seu regresso ao meu dia-a-dia, para puder partilhar todo o meu sentir.

Em 2008, fui conhecer mundo: por terras de sua majestade, fortaleci e criei novos laços com pessoas com quem, agora, partilho experiências, diariamente. Foi o ano em que fiz 18 (DEZOITO!) anos. Guardo, como recordação, um postal que diz: ‘a mulher que gosta de ser o que é e como é, mas que quer todos os dias ultrapassar os seus limites’. Sim, aprendi a gostar de mim, dei conta que tenho de dar conta às pequenas coisas, que no fundo são as maiores, aprendi que o amor é possível, aprendi que lutar não dói, aprendi que perder nem sempre significa que a vida acabou, aprendi que viver não custa… o que custa é saber viver!

No Verão deste mesmo ano, senti nas mãos o prazer da confiança juntamente com uma multiplicidade de sentimentos... e essas coisas!

Hoje, sinto que o tempo passa a correr…


in Crónica Pessoal