O nosso amor é fácil,
porque amamos,
apenas.
Tudo é etéreo,
um tudo criado pelo nosso desejo
de amar cada vez mais;
o emancipar das nossas almas
só é visível aos olhos do coração.
Flutuamos sem regresso,
entre núvens,
feitas de suspiros,
onde há fôlego para amar,
somente por amar.
3 comentários:
PASSAGEM DO TEMPO
Leio o jornal no comboio da tarde
Mas não encontro as palavras do mel
Que cheirava na sede da tua pele
Porque o fogo triste que não arde
É a memória dum romance gasto
Em sombras que se movem sem encanto
Perdido na festa da dor que planto
Por não ser o amor do corpo casto
Cruzo ruas, vejo montras, seco chuvas
Que os meus olhos escondem como luvas
Porque os passos trémulos da vida
São dúvidas estranhas da ferida
Que resumem à cidade perdida
A doçura das ternuras mais viúvas
Oeiras, 22/10/2009 – Jorge Brasil Mesquita
também me apetece flutuar...
Ai o amor esta no ar... ;D
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