quinta-feira, 7 de maio de 2009

cartas

Já reparaste na grandiosidade da Lua e do Sol no céu? Ambos não viveriam um sem o outro; um porque precisa de receber a luz que só ele tem, o outro porque tem tanta luz precisa de a partilhar.
Hoje vi os dois no céu, ao mesmo tempo, por entre os ramos, deitada no chão. Tive vontade de correr até ti para contar segredos. Tive vontade de espelhar em ti um sorriso envergonhado.
Pelo caminho peguei numa flor amarela... igual aquela que te deixei no saco branco, lembraste? Faz por estes dias um ano. Ainda a tens?
Olha... tens feito a barba?

Tenho saudades... o sol, que agora tem aparecido mais vezes, e que, hoje, dividiu o céu com a lua tem-me feito lembrar de ti...

Clarinha

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas o universo é infinito e sempre há... as estrelas!

bj
Cathy

Maria Francisca disse...

Adorei este. :)
Porque é que não lhe contaste que os encontraste fundidos no mesmo momento?
E por fracções de segundos acreditaste que poderiam ser vocês?
Talvez possa ter algum significado para ele, quem saberá? :)
Não deixes esse momento a esvoaçar por aí, já viste a perda de sentimentos ao 'Deus de Ará'?
Seria uma vergonha, não achas? :)
Havendo tanta gente com vontade de amor, a gritar por sentimentos?
Só querendo ter capacidade de gostar de alguém?
Porque muita gente não sabe o que é isso...
Já imaginaste o que seria isso?
Eu já. E na realidade, não quero voltar a sentir-me como me senti no momento em que imaginei isso.
É mau, sabias?
Ter alguém por quem temos o nosso carinho, a nossa atenção, o nosso olhar preso, é tão bom. Não achas? :)
Agora estou a estrapular e talvez não se aplique a ti. Mas, como sempre: não me contenho nunca. :)
Beijinhos*